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Nasci em 04 de agosto de 1964, na cidade de Quarai-RS, por motivo de doenças meus pais me levaram em médicos e quando não tinha mais como mudar a situação levaram-me em uma casa de umbanda. Foi lá que uma senhora chamada Valentina, fez um trabalho espiritual, comecei a melhorar e dormir e, esta seria minha primeira noite de sono. Na época ficamos por muito tempo como consulentes, até que certo dia fui batizado pela senhora Valentina, aliás, pelos seus guias, e ela, passou a ser então minha madrinha. Passei muitos anos afastado de uma terreira, minha madrinha havia falecido e eu estive morando em diversas cidades por razão de trabalho. Certo dia ao chegar a uma terreira um médium chamado Mestre Marne e que possui 56 anos de religião, olhou-me e disse: __ “Que mediunidade você tem! Precisa cumprir sua missão!”. Deste momento me dediquei a voltar no tempo em que recebi a cura em uma terreira e procurei fazer o mesmo a todos aqueles que buscam com fé receber uma graça. Passei então a fazer caridade, acredito que o fundamento maior da umbanda seja este. Caridade não tem preço é preciso fazer com amor. Tenho a honra de ter participado da corrente mediúnica do Reino de Ogum Maremar, uma casa com o nome guia espiritual do Mestre Marne cuja chefe espiritual chama-se Mãe Dulce de Yansã. Nesta caminhada tenho muitos consulentes que receberam graças de meu guia espiritual meu Pai Xangô. Crianças, adultos e idosos. A caridade faz parte desta caminhada, Umbanda é uma religião séria para pessoas sérias.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O tempo passa

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.

Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e
Não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.

E o tempo passa...

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?!

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir, de dar o abraço, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.

Olhe para frente!

Ainda é tempo de agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

Pense! Ainda tem tempo! Não o perca mais!

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