É um produto de feitiçaria, cujo objectivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. Um feitiço pode ser benéfico, inofensivo ou maligno, no último caso, um exemplo é uma Maldição. Um feitiço pode ser feito através de rituais, como utilizando-se de uma vara de condão, palavras mágicas, poções, substâncias e etc.
Dá-se o nome de feitiço aos objectos ou ingredientes que servem de veiculo, nas superstições antigas, às forças sobrenaturais com que se controla por arte dos demónios, na crença das religiões mais adiantadas e nas práticas de feitiçaria ou de adivinhação. O feitiço consiste na prática de actos análogos em que, por contacto directo, poderiam influenciar as pessoas ou a natureza. Usa objecto pessoais e de uso pessoal, a sombra, a imagem, o nome, a semelhança, etc, como representações do todo e na procura da ligação com o destinatário do feitiço por participação. Quando o feitiço é manipulado com objectos estranhos à pessoa que se pretende enfeitiçar, o feiticeiro procura realizar o contacto, pelo menos simbólico: objecto colocados na porta de casa, nos caminhos e cruzamentos. Na Bahia (Brasil) chama-se a esses objectos "despachos" - também encontrados nos rituais da Macumba.
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